sexta-feira, 29 de junho de 2007

Preciso relaxar...

O tempo passa...
Já fazem quatro meses que estou qui... Me sinto um tanto quanto repetitiva nos meus posts, mas o que posso fazer se essa sou eu!?!
Recebi um e-mail resposta, fiquei mais uma vez fudida, é bem feito! Quem mada ser idiota e ainda tentar algum contato? Êta coração burro da porra!!!!!!!
Quando melhoro de uma coisa fico ruim de outra... Dois dias de repouso por causa do estômago... Quando melhorei, adquiri um torcicolo que já me acompanha por uma semana... Preciso de um banho de folha, um banho de mar, um abraço da minha mãe e de uma cervejinha com meus amigos!!!!!!!!
Quero ir p/ salvador!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

domingo, 24 de junho de 2007

Amigos são pra sempre!

No post anterior eu disse que nada dura p/ sempre, esse post é p/ fazer uma correção nessa afirmação: AMIGOS SÃO PRA SEMPRE!!!!!!!
Ontem qdo saía do trabalho percebi que havia uma chamada de Salvador no meu tel, curiosa retornei a ligação, ouvi aquela voz familiar que encheu o meu coração... Elas retornaram a ligação, Juju e Gatoninha, minhas amadas, quanta saudadeeeeeeeeeeeeeeeeee, aff... Meu coração se encheu de alegria e tristeza, sensação louca... Curtindo o São João elas se lembraram de mim e resolveram me dar uma ótima notícia, elas estão vindo, vou beijar tanto, abraçar tanto, conversar tanto...
Amo vcs suas loucas!!!!!!!!!!

quinta-feira, 21 de junho de 2007

O que eu fiz e quem eu sou:

Eu já brinquei de boneca na escada do prédio,
já fiz coisas propositalmente pra irritar um vizinho chato,
já briguei com a minha melhor amiga só pra depois abraça-la,
já pulei elástico,
joguei atari,
já andei de patins (aquele que tinha duas rodas na frente e duas atrás),
já caí de bicicleta,
já ralei o joelho na pista de patinação no gelo do Iguatemi,
já brinquei de cai no poço,
já matei aula pra ir na praia,
já falei pra minha professora que tava passando mal pra não assistir aula,
já engessei a perna pra não ir trabalhar,
já contei mentiras idiotas,
choro vendo filme,
na verdade choro por qualquer coisa,
não gosto de briga,
vou no cinema sozinha,
tenho Maria Bethânia como diva,
sou fã de axé não, mas não troco o carnaval de Salvador por nada,
venero chocolate e champingon,
adoro cozinhar,
encantada por comida japonesa,
já fiz muita farra,
já fiquei no ponto de ônibus até de manhã esperando o pernoitão,
já viagei sem dinheiro,
durmo em qualquer lugar,
adoro ver o por do sol no Humaetá,
louquinha pelo sorvete da Ribeira,
adoro tomar cerveja barata no tampinha,
já andei sem destino pela Av. Paulista,
sou desorganizada, mas tb muito organizada,
perco horas batendo papo no msn,
já briguei muito com meus pais pelo meu espaço,
agradeço todos os dias pela educação e amor que recebi deles,
odeio acordar cedo,
amo ler,
tenho medo de ficar sozinha,
entendi que o dinheiro só serve pra gasta-lo com a gente e com quem a gente gosta,
me apaixonei muitas vezes,
me recuperei de paixões outras tantas vezes,
tenho saudade de tudo que deixei pra trás,
tenho uma família linda,
fiz grandes amigos,
descobri que a vida é feita de escolhas
E QUE NADA DURA PRA SEMPRE, COM EXCESSÃO DAS NOSSAS LEMBRANÇAS.

Lindoooooooooooooooooooooo


Não existe nada no mundo melhor que esse sorriso...
Aí meu Deus que saudade...

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Passeio Socrático

Escrito por Frei Beto e enviado a mim por Tâmara Neves

Ao visitar em agosto a admirável obra social de Carlinhos Brown, no Candeal, em Salvador, ouvi-o contar que na infância, vivida ali na pobreza, ele não conheceu a fome. Havia sempre um pouco de farinha, feijão, frutas e hortaliças.

"Quem trouxe a fome foi a geladeira", disse.

O eletrodoméstico impôs à família a necessidade do supérfluo: refrigerantes, sorvetes etc. A economia de mercado, centrada no lucro e não nos direitos da população, nos submete ao consumo de símbolos. O valor simbólico da mercadoria figura acima de sua utilidade. Assim, a fome a que se refere Carlinhos Brown é inelutavelmente insaciável.

É próprio do humano - e nisso também nos diferenciamos dos animais - manipular o alimento que ingere. A refeição exige preparo, criatividade, e a cozinha é laboratório culinário, como a mesa é missa, no sentido litúrgico.

A ingestão de alimentos por um gato ou cachorro é um atavismo desprovido de arte. Entre humanos, comer exige um mínimo de cerimônia: sentar à mesa coberta pela toalha, usar talheres, apresentar os pratos com esmero e, sobretudo, desfrutar da companhia de outros comensais.

Trata-se de um ritual que possui rubricas indeléveis. Parece-me desumano comer de pé ou sozinho, retirando o alimento diretamente da panela.

Marx já havia se dado conta do peso da geladeira. Nos "Manuscritos econômicos e filosóficos" (1844), ele constata que, "o valor que cada um possui aos olhos do outro é o valor de seus respectivos bens.

Portanto, em si o homem não tem valor para nós. "O capitalismo de tal modo desumaniza que já não somos apenas consumidores, somos também consumidos. As mercadorias que me revestem e os bens simbólicos que me cercam é que determinam meu valor social.

Desprovido ou despojado deles, perco o valor, condenado ao mundo ignaro da pobreza e à cultura da exclusão.

Para o povo maori da Nova Zelândia cada coisa, e não apenas as pessoas, têm alma. Em comunidades tradicionais de África também se encontra essa interação matéria-espírito. Ora, se dizem a nós que um aborígene cultua uma árvore ou pedra, um totem ou ave, com certeza faremos um olhar de desdém.

Mas quantos de nós não cultuam o próprio carro, um determinado vinho guardado na adega, uma jóia?

Assim como um objeto se associa a seu dono nas comunidades tribais, na sociedade de consumo o mesmo ocorre sob a sofisticada égide da grife.

Não se compra um vestido, compra-se um Gaultier; não se adquire um carro, e sim uma Ferrari; não se bebe um vinho, mas um Château Margaux. A roupa pode ser a mais horrorosa possível, porém se traz a assinatura de um famoso estilista a gata borralheira transforma-se em cinderela...

Somos consumidos pelas mercadorias na medida em que essa cultura neoliberal nos faz acreditar que delas emana uma energia que nos cobre como uma bendita unção, a de que pertencemos ao mundo dos eleitos, dos ricos, do poder. Pois a avassaladora indústria do consumismo imprime aos objetos uma aura, um espírito, que nos transfigura quando neles tocamos. E se somos privados desse privilégio, o sentimento de exclusão causa frustração, depressão, infelicidade.

Não importa que a pessoa seja imbecil. Revestida de objetos cobiçados, é alçada ao altar dos incensados pela inveja alheia. Ela se torna também objeto, confundida com seus apetrechos e tudo mais que carrega nela, mas, não é ela: bens, cifrões, cargos etc.

Comércio deriva de "com mercê", com troca. Hoje as relações de consumo são desprovidas de troca, impessoais, não mais mediatizadas pelas pessoas.

Outrora, a quitanda, o boteco, a mercearia, criavam vínculos entre o vendedor e o comprador, e também constituíam o espaço das relações de vizinhança, como ainda ocorre na feira.

Agora o supermercado suprime a presença humana. Lá está a gôndola abarrotada de produtos sedutoramente embalados. Ali, a frustração da falta de convívio é compensada pelo consumo supérfluo. "Nada poderia ser maior que a sedução" - diz Jean Baudrillard - "nem mesmo a ordem que a destrói."

E a sedução ganha seu supremo canal na compra pela internet. Sem sair da cadeira o consumidor faz chegar à sua casa todos os produtos que deseja.

Vou com freqüência a livrarias de shoppings. Ao passar diante das lojas e contemplar os veneráveis objetos de consumo, vendedores se acercam indagando se necessito algo. "Não, obrigado.

Estou apenas fazendo um passeio socrático", respondo. Olham-me intrigados. Então explico: Sócrates era um filósofo grego que viveu séculos antes de Cristo. Também gostava de passear pelas ruas comerciais de Atenas. E, assediado por vendedores como vocês, respondia:

"Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz".

Desgaste

As vezes é preciso parar.
Já falei várias vezes aki que queria ser como uma máquina, hoje só pra ter o botão de deletar... Hoje descobri que a única caracteristica que tenho de máquina é que: SE FUNCIONAR DIRETO SEM TIRAR DA TOMADA PODE SOBREGARREGAR!
O corpo reagiu ao meu cansaço novamente, o estômago piorou, a gargante inflamou... A única coisa boa é que estou perto de pessos queridas...
Ferrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr... Sabia que eu te amo?
bjo

segunda-feira, 18 de junho de 2007

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Hoje é sexta feira!!!!!!!!


O final de semana começou de novo...
Tic, tac, tic, tac...
Passa voando...
4 meses longe de casa, saudade até do cheiro... Acho que comecei a me acostumar, ontem até me senti paulista, coloquei uma bermuda e me senti incomadada... rsrsrsrsrsr...
As coisas começam a melhorar... Meu estômago não dói mais com constância, as lágrimas já não rolam mais no meu rosto, a tristeza ainda me acompanha, mas já consigo conviver com ela...
Bom dia p/ todos!!!!!!!

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Cansada

Eu tô cansada...
Esgotamento físico real e latente... A fadiga emocional eu já abstraí, ela insite em ser minha companheira diária... Dói tudo, parece que tomei uma surra de toalha molhada... Queria um banho de mar, recarregar as baterias, um banho de água salgada p/ lavar a alma... aí meu Deus, era só disso que eu precisava.
Mais um dia começa, acordei na marra, não achei disposição para a corrida, vou trabalhar... Um dia depois do outro, como uma máquina... Queria parar, ficar em casa o dia todinho só olhando p/ o teto...
Mas como dizia Cazuza, "o tempo não para".

Chaplin!


"A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina.
Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente.
Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso. Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo.
Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara pra faculdade.
Você vai pro colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando....E termina tudo
com um ótimo orgasmo!!! Não seria perfeito?"

terça-feira, 12 de junho de 2007

Hoje e dia dos namorados.

Que saco.
Essa data nem tem motivo p/ existir, mais uma jogada do mundo capitalista... Vão aos shoppings... Gastem, gastem, gastem...
Aí que ódio... Todas as pragas rogadas...
MAL HUMOR!!!!!!
aff...

domingo, 10 de junho de 2007

Parada Gay bate recordes, afirmam organizadores.

Com termômetros na av. Paulista marcando até 31 ºC, a organização da Parada Gay de São Paulo já comemora um novo recorde de público. Os organizadores estimam que o evento já reúne mais de 3,5 milhões de pessoas. A expectativa da organização era de 3,3 milhões de participantes. A Prefeitura de São Paulo esperava 3 milhões.
O cálculo leva em conta as aglomerações que começam na av. Brigadeiro Luís Antônio e se estende até um quarteirão depois da Praça Roosevelt.


Neste ano, a Polícia Militar divulgou que não vai fornecer seu cálculo para o público do evento. A assessoria da PM comunicou que seus cálculos se baseiam em número de pessoas por metros quadrados e que, no caso de um evento como a parada, cujos participantes se deslocam, é difícil calcular a população flutuante. A capacidade de público da av. Paulista, isolada, sem contar vias adjacentes, é de 1 milhão de pessoas, segundo a PM.


No ano passado, a PM divulgou um balanço com o público presente no evento e este é o número que consta na edição 2007 do "Guinness", o famoso livro dos recordes.

Por Folha Online

p.s. ADOOOOOOOOOOOOOOOOORO... peninha que eu não fui... queria tanto... aff... só trabalho, não sobra tempo pra nada!!!!!!!!

HOJE



Caminhando no chão em brasa
Com a casca que o tempo me forçou a ter...
Insatisfeita por andar no meio da multidão inerte,
Que não sabe ao certo aonde ir, tão pouco percutir temor.
Tendo como único parceiro o meu próprio ser que é constante e voraz,
Numa dualidade dispare,
Que é forte, mas não age a ponto de livrar-se do inexistente.
Que é frágil, por ser mulher,
Feroz por instinto,
Bradando aos que não percebem,
Que o caminho só pode ser açoitado pelo tempo.

Por mim

sábado, 9 de junho de 2007

Saldo

Levando em consideração que eu achei que o feriado ía ser um saco, posso afirmar que não foi bem assim!
Depois do trabalho fui pra casa... Tinha uma festa p/ ir, uma festa gay chamada Festa das Divas, não sei se todos sabem, mas São Paulo este final de semana está mais gay do que nunca, no domingo vai ter a Parada Gay, que diga-se de passagem, é a maior do mundo (EU VOUUUUUUUUUUUUU)... Enfim, liguei p/ um amigo p/ ver se ele tava afim de ir no japonês, quase desistindo da festa; ainda bem que ele não pôde... Fui lá na festinha e foi tudo lindo, dancei um monte, exorcisei...
É sempre bom sair de casa, ver gente, essa coisa paulista de ficar de casa p/ o trabalho e do trabalho p/ casa é foda, money, money, money, a pessoa fica cansada, aparecem olheiras, dores em várias partes do corpo, O ERRO!
E hoje foi engraçado... Movimento zero no restaurante no feriadão, acreditem ou não tá fazendo sol nessa cidade fria, o povo fugiu todo p/ o litoral, aproveitamos p/ fazer O FAXINÃO, que é outra forma de descarregar as energias não positivas, só faltou o pagode nas alturas na 104 FM... rsrsrsrsrrsrsrs... Ninguém merece...
É isso...
Saudades enormessssssssssssss

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Saco.

Amanhã é feriado...
E daí?
Vou trabalhar do mesmo jeito, não vai ter praia do mesmo jeito, vai fazer frio do mesmo jeito, vou ficar só do mesmo jeito.
aff...

segunda-feira, 4 de junho de 2007

SER BAIANO

Por Fernando Veríssimo

Ser chamado de preguiçoso pelos cariocas e sentir no tom de voz que eles morrem de inveja porque aqui tudo é perto, toda hora é cedo e o trem das 11:00 só passa 12:30, de modo que sempre dá pra tomar mais uma...
Ser chamado de barbeiro pelos paulistas é saber que aqui não tem revezamento, porque o ar não é poluído e os sons das buzinas tocam em ritmo de axé...
Ver os mineiros falarem de nossa culinária e ficarem babando quando passam na frente de uma baiana de acarajé...
Ver o pôr-do-sol do Farol da Barra, do Humaitá, de Mar Grande... ahhh ... De qualquer lugar... Aqui o sol se põe inteiro, em qualquer lugar dá pra ver ele dormir sobre o mar...
Passar uma tarde em Itapuã ... Ao sol que arde em Itapuã... Falar de amor em Itapuã...
Sentar em Cira, pedir uma gelada, um abará e um acarajé "cortadinho" com camarão, e ver as pessoas passando de um lado para o outro depois de um dia de trabalho...
Vestir branco sexta-feira... ir para a Lavagem do Bonfim... E lavar a cara no Bonfim Light...
Morrer de rir quando vê na tv o carnaval de outros estados com um ou dois trios elétricos falsificados, tocando na praia e o pessoal jogando "espuminha", enquanto um som mecânico toca música de Bel e Ivete, os "turistas" fazendo (errado) as coreografias que fizeram sucesso na Bahia... No ano passado(risos)...
Ir para qualquer lugar e ser logo reconhecido.
Onde estamos fazemos amigos, sabemos conversar, cantar, dançar, encantar e sorrir... hehehe... Modéstia à parte, somos bons de cama...
Ser baiano é saber que mora na maior cidade do Brasil (as duas primeiras não são uma, só são uns montes de amontoado: grande isso, grande aquilo), que tem tudo que uma cidade pequena deve ter, tudo que uma cidade grande precisa...
Ser baiano é ser honesto e ser alegre, ter consciência que mora em uma cidade onde Deus pegou o melhor das outras partes do mundo, encostou no mar do lado de umas serras, cortou por uns rios... Misturou tudo... E fez uma cidade, dando o nome de seu filho: Salvador!!!

MUITO BOM


O diabo veste Prada (2006) é uma comédia que nos presenteia com a atuação sensacional de Maryl Streep (que recebeu a indicação ao Oscar e ganhou o Globo de Ouro de Melhor Atriz, por este mesmo filme) com roteiro de Aline Brosh McKenna e direção de David Frankel; baseado em livro de Lauren Weisberger.
Recebeu também 1 indicação ao Oscar na categoria Melhor Figurino; indicado ao Globo de Ouro de categorias de Melhor Filme - Comédia/Musical e Melhor Atriz Coadjuvante (Emily Blunt); 5 indicações ao BAFTA (academia britânica responsável pela premiação anual aos melhores trabalhos realizados em cinema, televisão, filmes e outros audio-visuais), nas categorias de Melhor Atriz (Meryl Streep), Melhor Atriz Coadjuvante (Emily Blunt), Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Figurino e Melhor Maquiagem; 3 indicações ao MTV Movie Awards, nas categorias de Melhor Revelação (Emily Blunt), Melhor Vilão (Meryl Streep) e Melhor Comediante (Emily Blunt).

Humor inteligente; sátira sobre a irônia da busca desenfreada pelo sucesso e a realidade das situações do quotidiano.

domingo, 3 de junho de 2007

...

Felicidade Realista

Mário Quintana

"A princípio bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que
já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.
Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis.
Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.
E quanto ao amor?
Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo.
Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar a luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão.
Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista.
Ter um parceiro constante pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.
Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.
Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável.
Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar.
É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade.
Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade.
Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade."

Periquita!


Sugestão do Fêfê