domingo, 10 de junho de 2007
HOJE
Caminhando no chão em brasa
Com a casca que o tempo me forçou a ter...
Insatisfeita por andar no meio da multidão inerte,
Que não sabe ao certo aonde ir, tão pouco percutir temor.
Tendo como único parceiro o meu próprio ser que é constante e voraz,
Numa dualidade dispare,
Que é forte, mas não age a ponto de livrar-se do inexistente.
Que é frágil, por ser mulher,
Feroz por instinto,
Bradando aos que não percebem,
Que o caminho só pode ser açoitado pelo tempo.
Por mim
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